sexta-feira, 28 de agosto de 2009

MUSEU DO SERINGAL VILA PARAÍSO - Série Museus de Manaus / Parte 3










Após recebermos os cenários da locação, foram realizadas as reformas e adaptações necessárias para a montagem do Museu. Várias providências deveriam ser tomadas, desde a adaptação dos ambientes para um período de fausto e riqueza nos seringais (o filme A SELVA se passa no período de decadência do Ciclo da Borracha), tínhamos que procurar e adquirir o acervo necessário para ambientar todos os espaços. Este trabalho levou cerca de um ano. A equipe que iria trabalhar no Museu, com exceção da gerente, a pedagoga Judith Guimarães Vieira, foi toda contratada nas comunidades vizinhas, aproveitando-se, inclusive, de pessoas que haviam trabalhado na produção do filme.

Era necessário também que o Museu dispusesse de energia elétrica, mas de forma a não quebrar a originalidade do período representado. Dois geradores foram instalados, a fiação disfarçada e as lâmpadas adaptadas em antigos lampiões, atualmente o Museu dispõe de energia elétrica, beneficiado pelo Programa Luz Para Todos, do Governo Federal. Para o suprimento de água foi instalado um poço artesiano. Os banheiros também foram construídos de forma discreta, mas com todo conforto e higiene.

Por localizar-se em área rural, com acesso apenas por meio fluvial, a logística de montagem do Museu foi bastante difícil, principalmente em razão da sazonalidade das cheias e vazantes do rio. Um fator que ainda hoje regula a logística de manutenção e de visitação ao Museu.
(fotos: Hera / Judith / Ribamar)

2 comentários:

  1. Pois é Vera. Tão bom que aindae esta de pé./
    sergio silveira/serazsilveira@yahoo.com.br

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  2. Estive la a uns quatro anos atras e fiquei muito emocionado. Ate a arvore cuja copa mandei cortar, para mantendo o tronco de pé fazer dele o mastro do divino, renasceu , grande, frondosa. Sergio Silveira diretor de arte e aitor do projeto para o filme.

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